Maison >développement back-end >Golang >Golang : comment l'observabilité et le profilage ont révélé une limitation presque indétectable
Dans un projet personnel avec Go, qui obtient des informations sur les actifs financiers auprès de Bovespa.
Le système utilise intensivement la concurrence et le parallélisme avec les goroutines, mettant à jour les informations sur les actifs (ainsi que les calculs commerciaux) toutes les 8 secondes.
Au départ, aucune erreur ni avertissement n'est apparu, mais j'ai remarqué que certaines goroutines prenaient plus de temps que d'autres à s'exécuter.
Pour être plus précis, alors que le temps p99 était de 0,03 ms, à certains moments, il est passé à 0,9 ms. Cela m'a amené à approfondir le problème.
J'ai découvert que j'utilisais un pool de goroutines de sémaphore, créé sur la base de la variable GOMAXPROCS.
Cependant, j'ai réalisé qu'il y avait un problème avec cette approche.
Lorsque nous utilisons la variable GOMAXPROCS, elle ne capture pas correctement le nombre de cœurs disponibles dans le conteneur. Si le conteneur a moins de cœurs disponibles que le total de la VM, il prend en compte le total de la VM. Par exemple, ma VM a 8 cœurs disponibles, mais le conteneur n'en avait que 4. Cela a entraîné la création de 8 goroutines à exécuter en même temps, provoquant une limitation.
Après de nombreuses recherches du jour au lendemain, j'ai trouvé une bibliothèque développée par Uber qui ajuste automatiquement la variable GOMAXPROCS plus efficacement, qu'elle soit dans un conteneur ou non. Cette solution s'est avérée extrêmement stable et efficace : automaxprocs
Définissez automatiquement GOMAXPROCS pour qu'il corresponde au quota de CPU du conteneur Linux.
allez chercher -u go.uber.org/automaxprocs
import _ "go.uber.org/automaxprocs"
func main() {
// Your application logic here.
}
Données mesurées à partir de l'équilibreur de charge interne d'Uber. Nous avons exécuté l'équilibreur de charge avec un quota de CPU de 200 % (c'est-à-dire 2 cœurs) :
GOMAXPROCS | RPS | P50 (ms) | P99.9 (ms) |
---|---|---|---|
1 | 28,893.18 | 1.46 | 19.70 |
2 (equal to quota) | 44,715.07 | 0.84 | 26.38 |
3 | 44,212.93 | 0.66 | 30.07 |
4 | 41,071.15 | 0.57 | 42.94 |
8 | 33,111.69 | 0.43 | 64.32 |
Default (24) | 22,191.40 | 0.45 | 76.19 |
When GOMAXPROCS is increased above the CPU quota, we see P50 decrease slightly, but see significant increases to P99. We also see that the total RPS handled also decreases.
When GOMAXPROCS is higher than the CPU quota allocated, we also saw significant throttling:
$ cat /sys/fs/cgroup/cpu,cpuacct/system.slice/[...]/cpu.stat nr_periods 42227334 nr_throttled 131923 throttled_time 88613212216618
Once GOMAXPROCS was reduced to match the CPU quota, we saw no CPU throttling.
Após implementar o uso dessa biblioteca, o problema foi resolvido, e agora o tempo p99 se manteve em 0.02 ms constantemente. Essa experiência destacou a importância da observabilidade e do profiling em sistemas concorrentes.
A seguir um exemplo bem simples, mas que consegue demonstrar a diferença de desempenho.
Utilizando o pacote nativo de testes e benckmak do Go, criei dois arquivos:
benchmarking_with_enhancement_test.go:
package main import ( _ "go.uber.org/automaxprocs" "runtime" "sync" "testing" ) // BenchmarkWithEnhancement Função com melhoria, para adicionar o indice do loop em um array de inteiro func BenchmarkWithEnhancement(b *testing.B) { // Obtém o número de CPUs disponíveis numCPUs := runtime.NumCPU() // Define o máximo de CPUs para serem usadas pelo programa maxGoroutines := runtime.GOMAXPROCS(numCPUs) // Criação do semáforo semaphore := make(chan struct{}, maxGoroutines) var ( // Espera para grupo de goroutines finalizar wg sync.WaitGroup // Propriade mu sync.Mutex // Lista para armazenar inteiros list []int ) // Loop com mihão de indices for i := 0; i < 1000000; i++ { semaphore <- struct{}{} // Adiciona ao waitGroup que existe mais uma goroutine para ser executada wg.Add(1) // Atribui a função a uma nova goroutine go func(i int) { // Quando a função finalizar, informa o semáforo e finaliza um registro do waitGroup defer func() { <-semaphore wg.Done() }() // Faz o bloqueio do array para outra goroutine não sobreescrever mu.Lock() // Adiciona o indice, em mais uma posição no array list = append(list, i) // Desbloqueia o array mu.Unlock() }(i) } }
benchmarking_without_enhancement_test.go:
package main import ( "runtime" "sync" "testing" ) // BenchmarkWithoutEnhancement Função sem a melhoria, para adicionar o indice do loop em um array de inteiro func BenchmarkWithoutEnhancement(b *testing.B) { // Obtém o número de CPUs disponíveis numCPUs := runtime.NumCPU() // Define o máximo de CPUs para serem usadas pelo programa maxGoroutines := runtime.GOMAXPROCS(numCPUs) // Criação do semáforo semaphore := make(chan struct{}, maxGoroutines) var ( // Espera para grupo de goroutines finalizar wg sync.WaitGroup // Propriade mu sync.Mutex // Lista para armazenar inteiros list []int ) // Loop com mihão de indices for i := 0; i < 1000000; i++ { semaphore <- struct{}{} // Adiciona ao waitGroup que existe mais uma goroutine para ser executada wg.Add(1) // Atribui a função a uma nova goroutine go func(i int) { // Quando a função finalizar, informa o semáforo e finaliza um registro do waitGroup defer func() { <-semaphore wg.Done() }() // Faz o bloqueio do array para outra goroutine não sobreescrever mu.Lock() // Adiciona o indice, em mais uma posição no array list = append(list, i) // Desbloqueia o array mu.Unlock() }(i) } }
A diferença entra elas, é que uma esta com a importação de biblioteca da Uber.
Ao executar o benchmark passando que seriam usados 2 CPUs, o resultado foi:
ns/op: fornece uma média em nanosegundos de quanto tempo leva para executar uma operação específica.
Percebam, que o total disponível da minha CPU são 8 núcleos, e foi o que a propriedade runtime.NumCPU() retornou. Porém, como na execução do benchmark, defini que o uso seriam de apenas duas CPUs, a o arquivo que não utilizou a automaxprocs, definiu que o limite de execução por vez, seriam de 8 goroutines, enquanto o mais eficiente seriam 2, pois dessa maneira se usa menos alocação deixa mais eficiente a execução.
Então, fica nítido a importância de observabilidade e proffiling das nossas aplicações.
Ce qui précède est le contenu détaillé de. pour plus d'informations, suivez d'autres articles connexes sur le site Web de PHP en chinois!